A obra situada na Praça da Matriz foi especialmente instalada em 2009 em frente onde nasceu, viveu e morreu o compositor e músico Tatuiano e foi restaurada no ano de 2018 com o apoio da Família Setúbal.
Octávio de Azevedo nasceu em Tatuí em 30 de março de 1888 e se tornou popularmente conhecido como Bimbo Azevedo, tendo, desde a infância, apresentado interesse pela música. Tocou bandolim, cavaquinho, piano, violão e violino. Aos 21 anos de idade deu início a composição de músicas, com a sua famosa valsa “Dirce”, que alcançou grande sucesso no Brasil. A mesma música ganhou 1º lugar na categoria “Melhor Música Popular e do Estrangeiro”, no Chile, e ficou entre as 10 primeiras classificadas no Concurso de Valsa, em Hamburgo, na Alemanha. Na década de 20, participou de programas de música nas rádios Educadora, de São Paulo, e na Rádio Record. Já na década de 30, tocava nas sessões de cinema mudo da Cidade Ternura. Bimbo foi o 1º violino, ou Spala, da Orquestra Sinfônica do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí. Suas canções contam com originalidade da melodia, que buscava a perfeição na harmonia, e uma notável identificação musical com gosto popular da época. Devido a sua extraordinária percepção musical foi luthier, trabalho que praticava em sua residência, fabricando violinos e arcos. Na ocasião de seu falecimento, Bimbo deixou inacabados 17 violinos. Além da imortalidade por meio de suas canções, Bimbo Azevedo também está presente no Hino a Tatuí e no monumento situado na Praça da Matriz. A casa onde nasceu, viveu e morreu, localizava-se na esquina da Praça da Matriz com a Rua Coronel Aureliano de Camargo, onde se encontram situados os painéis que narram a sua história de vida.