Fábrica de Tecidos São Martinho

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Endereço:
Rua Nhô Nhô da Botica, 224/298 - Centro, Tatuí, SP
Telefone:
(15) 3259-4135
Observações:
Fechado para Visitação

Fábrica de Tecidos São Martinho

Sobre...
Este atrativo é também um Patrimônio Histórico do município, tombado em 31/03/2005
pelo Decreto Nº 4735/05

Este atrativo faz parte do tombamento do Conjunto da Companhia de fiação e Tecelagem São Martinho, as Casas dos Operários, a Casa do Gerente e o Casarão.

A Fábrica São Martinho, no Município de Tatuí, é pioneira entre as indústrias têxteis no Estado de São Paulo e foi constituída a partir de iniciativas envolvendo a acumulação de capital gerado nos setores agrícola e comercial; essa configuração é típica da história empresarial paulista. Representa local de convívio social e é referência afetiva e de localização, sendo destaque na paisagem urbana de Tatuí.

O Sr. Manoel Guedes Pinto Mello no ano de 1881 começou a construção da Fábrica de Tecidos São Martinho, nome dado em homenagem ao seu pai (Martinho Guedes Pinto de Mello). Tratava-se de uma verdadeira epopeia para época, já que ainda nem existia o trem de ferro e tudo era transportado em carro de bois. No início eram apenas 54 teares vindos da Inglaterra.

A Fábrica construída pelo engenheiro Dr. Otto Andersen, produzia tecidos, cobertores e toalhas, produtos que eram, inclusive, exportados. E foi uma das mais importantes indústrias têxteis da América do Sul.

O Conjunto Fabril formando um grupo conciso com mais de 10.000m², composto de cerca 45 edifícios: o casarão do proprietário, a casa do gerente, 39 casas de operários e diversos galpões fabris dispostos ao longo de cinco grandes quadras.

Hoje, os edifícios encontram-se ainda em razoável estado de conservação, sendo que apenas as habitações de menor porte possuem uso, sendo alugadas para moradia.

A Fabrica tornou a cidade de Tatuí, a maior produtora do chamado “Ouro Branco” no sul do país. A indústria têxtil, que chegou a trabalhar com mais de 250 teares, promoveu significativas mudanças em Tatuí e região como a chegada da Ferrovia Sorocabana à cidade e a instalação da Companhia de Força e Luz – de posse da própria indústria têxtil- a qual atendia não comente Tatuí, mas também as vizinhas Conchas e Pereiras. Na década de 1970, após franco declínio, a Companhia fechou, tendo pertencido à Dario Meirelles e a Família Chamas.

O tombamento feito por meio do processo 31.877/94 – CONDEPHAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, recai sobre a unidade fabril (edifício principal e toda quadra em que se situa), casa da família proprietária, de hóspedes e conjunto de moradia de trabalhadores.

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Fundada em 1881 por Manoel Guedes Pinto Mello, a Fábrica de Tecidos São Martinho foi uma das primeiras indústrias têxteis do Estado de São Paulo, e recebeu esse nome em homenagem ao pai de seu fundador, Martinho Guedes Pinto de Mello. Sua construção, considerada uma verdadeira epopeia para a época — quando ainda não havia estrada de ferro e todo o material era transportado em carros de bois — simboliza o espírito empreendedor que marcou o desenvolvimento de Tatuí.

Projetada pelo engenheiro Dr. Otto Andersen, a fábrica iniciou suas atividades com 54 teares importados da Inglaterra, produzindo tecidos, cobertores e toalhas de alta qualidade, muitos dos quais exportados para outros países. A São Martinho rapidamente se tornou uma das mais importantes indústrias têxteis da América do Sul, impulsionando o crescimento econômico e urbano da cidade. O impacto da fábrica foi tão expressivo que Tatuí passou a ser conhecida como a maior produtora do chamado “Ouro Branco” (algodão) no sul do país. A expansão industrial também favoreceu grandes transformações locais, como a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana e a criação da Companhia de Força e Luz, administrada pela própria fábrica, responsável por fornecer energia elétrica não apenas a Tatuí, mas também aos municípios vizinhos de Conchas e Pereiras.

No auge de sua produção, a indústria operava com mais de 250 teares e chegou a empregar centenas de trabalhadores, constituindo uma verdadeira comunidade operária em torno do complexo fabril. Na década de 1970, após um período de declínio, a Companhia encerrou suas atividades. Atualmente, parte das construções — especialmente as antigas moradias — ainda são utilizadas como residências particulares, e o conjunto mantém grande valor histórico e arquitetônico. Pelo seu relevante papel no desenvolvimento industrial e social do Estado de São Paulo, o complexo foi tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), por meio do Processo nº 31.877/94. O tombamento abrange a unidade fabril (edifício principal e quadra onde se situa), o Casarão da Família Proprietária, a Casa de Hóspedes e o conjunto de moradias operárias, garantindo a preservação de um dos mais importantes patrimônios industriais paulistas. Representa local de convívio social e é referência afetiva e de localização, sendo destaque na paisagem urbana de Tatuí. O Sr. Manoel Guedes Pinto Mello, no ano de 1881, começou a construção da Fábrica de Tecidos São Martinho, nome dado em homenagem ao seu pai (Martinho Guedes Pinto de Mello). Tratava-se de uma verdadeira epopeia para época, já que ainda nem existia o trem de ferro e tudo era transportado em carro de bois. No início, eram apenas 54 teares vindos da Inglaterra. A fábrica, construída pelo engenheiro Dr. Otto Andersen, produzia tecidos, cobertores e toalhas, produtos que eram inclusive exportados. E foi uma das mais importantes indústrias têxteis da América do Sul. Hoje, os edifícios encontram-se ainda em razoável estado de conservação, sendo que apenas as habitações de menor porte possuem uso, sendo alugadas para moradia. A Fábrica tornou a cidade de Tatuí conhecida como a maior produtora do chamado “Ouro Branco” (algodão) no sul do país. A indústria têxtil, que chegou a trabalhar com mais de 250 teares, promoveu significativas mudanças em Tatuí e região como a chegada da Ferrovia Sorocabana à cidade e a instalação da Companhia de Força e Luz – de posse da própria indústria têxtil- a qual atendia não somente Tatuí, mas também as vizinhas Conchas e Pereiras. Na década de 1970, após franco declínio, a Companhia fechou. O tombamento, feito por meio do processo 31.877/94 – CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, recai sobre a unidade fabril (edifício principal e toda quadra em que se situa), casa da família proprietária, de hóspedes e conjunto de moradia de trabalhadores.

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Atualizado em: 12/12/2025
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* Patrimônio Histórico municipal.

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