O imponente prédio da Escola Estadual Barão de Suruí foi construído em 1917, seguindo o padrão arquitetônico dos grandes grupos escolares paulistas da época. O projeto, de autoria de Carlos Rosencranz, incluem amplos espaços destinados à biblioteca e ao laboratório, refletindo a preocupação com a qualidade e a modernidade do ensino.
A edificação é um exemplar marcante das tipologias escolares implantadas durante a Primeira República pelo Governo do Estado de São Paulo, como parte de uma política pública voltada a ampliar o acesso à educação básica e a formar professores qualificados nas então chamadas Escolas Normais.
Essas construções nasceram dos projetos elaborados e executados pelo Departamento de Obras Públicas (DOP) – órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, responsável, à época, por desenvolver e manter a infraestrutura do Estado de São Paulo. Reconhecida por seu valor histórico, arquitetônico e educacional, a Escola Estadual Barão de Suruí foi tombada pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), por meio da Resolução nº 60, de 21 de julho de 2010, assegurando sua preservação como um dos símbolos do patrimônio educacional paulista.